19 de dezembro de 2009

Vivendo e aprendendo

Ultimamente, tenho pensado muito, inclusive junto com o John, sobre didática e posicionamento daqueles que estão aí para nos agregar conhecimento.

Na verdade, é necessário externar certas posições que não lá nos agradaram muito em 2009. Dentre elas, coisas que sei que iremos enfrentar no mercado de trabalho.

Quando alguém reconhece seu talento por aquilo que realmente é exposto, o ego infla, o impulso por aprender aumenta, a vontade de crescer se expande.
Nada daquilo que julgamos preferência nos faz acreditar que o nosso potencial possa ser prejudicado.

Mas pode causar àqueles que têm sonhos, que acreditam poder seguir uma carreira e até mexer com a auto estima. Isso é decisivo para que seja possível o crescimento.
Frear é algo inaceitável para alguém que está ali justamente para ensinar, fortalecer e dar apoio.

Por diversas vezes, apostei em determinadas pessoas e as impulsionei, aprimorando os pontos bons de meus alunos.

Não sou docente formada, porém cursei duas faculdades que hoje me permitem avaliar qualidades e defeitos dos meus professores, além de colocar isso em prática em determinado momento da minha vida, quando consegui que uma senhora de 75 anos conseguisse navegar, simplesmente navegar na internet, quando ela própria julgava impossível, em aulas de informática de uma associação de moradores.
O digitar, tarefa simples para tantos, tinha um nível de dificuldade imenso para ela.
Algo que, por menor que fosse a bagagem de uma moça (sim, porque aquela idosa tinha o espírito de uma menina...) de periferia, fez perceber o quanto vale a pena ser paciente. Eu poderia expor os seus erros ou suas ações mal feitas. Mas optei por me dedicar e transformar pessoas.

Um vez, conversando com um professor, disse-me ele que conhecemos um aluno e seu potencial nos primeiros 15 dias de aula. Segundo ele, naqueles momentos é que percebemos suas deficiências e percebemos se podemos apostar neste ou naquele.

A idéia deste post surgiu lendo um dos blogs da vida, onde um colega colocou no ar algumas das "pérolas" de seus alunos. Ele, professor universitário. Eles, seus educandos, muito provavelmente vindos da rede pública. Não convém aqui expor link ou texto por questões éticas.

O ensino brasileiro tem deficiências. Milhares. Inúmeras. Talvez estes seus pupilos devam estar presentes nas estatísticas por aí apresentadas. Por qual motivo então, ao invés de ridicularizar, não incentivá-los, ou buscar formas de como fazê-lo?

Impulsionar. Fazer prosperar.
Dar tapas é preciso, porém com a sutileza e perícia de um querido mestre.

18 de dezembro de 2009

Triste memória...


Isso já faz alguns anos, mas me lembro perfeitamente. Grande parte das pessoas não levou o assunto a sério. Sei lá, o meio ambiente era, até então, uma coisa secundária. Depois da crise mundial o importante era continuar crescendo economicamente.

Muito se falava de um acordo positivista para reduzir a emissão de gases-estufa. Os maiores líderes mundiais estavam em Copenhage para debater o tema, inclusive os tão badalados Barack Obama, vencedor do Nobel da Paz, e o popular Luiz Inácio Lula da Silva, vulgo Lula.

Depois de quase duas semanas, nada foi feito. Os Estados Unidos faziam de tudo para não deixar a China levar vantagem em um possível acordo e vice-versa. Os países em desenvolvimento também queriam ajuda financeira, afinal quem pagaria pela estagnação econômica temporária, ora bolas? Moral da história, a COP 15 foi um fracasso.

No ano seguinte, até tentaram trazer a questão à tona na COP 16, realizada na Cidade do México: pura balela.

Hoje, 18 de dezembro de 2050, próximo da data estipulada para redução de 50% das emissões de gases do efeito estufa, nada ainda foi feito. Muito pelo contrário, a situação só piorou.

Não existem mais geleiras, as chuvas são abundantes e mal conseguimos respirar ar puro e saudável.

Se eu pudesse voltar no tempo, certamente, teria feito minha parte e pressionado mais os responsáveis envolvidos naquela conferência mundial. Tarde demais. Agora só me resta aguardar os resultados da COP 17. Sim, depois daquela época, apenas uma conferência foi realizada. Quem sabe agora as nações desenvolvidas e em desenvolvimento aceitem a redução de 5% do dióxido de carbono.

12 de dezembro de 2009

O que você sabe sobre política?

Em 2009, muitos foram os escândalos políticos. Bom, até aí nenhuma novidade.
Com a proximidade das festas de fim de ano, é hora de fazer um balanço e perguntar a si mesmo: quanto você sabe sobre tudo que ocorreu?

Inúmeras vezes ouvi pessoas dizendo que não acreditam em mais nada, que a política é suja e corrupta, que, de fato, nada mais importa.
Eu mesmo já escrevi um post chamado "nothing else matters" em que externo toda minha veia niilista.

Todavia, retribuo o argumento com a seguinte pergunta: é possível reivindicar por melhorias, se sou majoritariamente incapaz de entender o que acontece à minha volta?

No Brasil, infelizmente, temos o péssimo hábito de criticar, reclamar e esbravejar sem embasamento. O que quero dizer é que sequer entendemos antes de esboçar uma crítica pesada, repleta de adjetivação barata.

Sarney? Yeda Crusius? Arruda?

Acertei 15 questões no teste do G1. Não sabia a resposta de três. Vamos lá, faça o teste. É um desafio. Você crítico, que se acha superior a todos e se tranca em seu mundinho só para não demonstrar tamanha fragilidade.

Um detalhe: seja honesto e escreva o resultado nesse post.

Política é a base para entender o país, quer você queira ou não.

Link: http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,MUL1390662-17815,00-VEJA+SE+VOCE+ESTA+POR+DENTRO+DOS+PRINCIPAIS+FATOS+DA+POLITICA+EM.html

28 de novembro de 2009

De novo...

Sabe quando o John diz que o blog não será mais o mesmo?

Razão para ele.

Por um simples fator: nós não somos mais os mesmos. Aprendemos, brigamos, choramos, nos desesperamos... tudo em busca do melhor, num projeto editorial acadêmico. Tudo bem que não ficou o "melhor" esperado. Mas trabalhamos nisso.

Aprimoramos vocabulário, percepções... e crescemos. Demos com a cara na porta... e crescemos.
E agora, depois de tudo, vamos respirar.

E permanecer crescendo.

A felicidade...

O ser humano quer realmente ser feliz?
Essa é a pergunta que faço, após assistir a um dos filmes mais incríveis da história do cinema: Closer (a hipérbole é uma dádiva).
Sim, trata-se de um longa amplamente Hoolywoodiano, mas que, em sua essência, agrega valores humanísticos muito pertinentes e que nos fazem questionar o quanto almejamos a felicidade.
Na verdade, a felicidade é utópica. Utópica porque não queremos ser felizes. Utópica porque sempre encontraremos problemas nas situações mais perfeitas. Utópica porque se tudo beirar o perfeccionismo, a vida perde o sentido.
Closer dá uma verdadeira aula de comportamento e simplicidade quando o assunto é relacionamento entre indivíduos.
Muitas vezes nos perguntamos se tudo está sob controle. Se, de fato, as coisas são tão perfeitas assim.
A felicidade está cada vez mais distante. Entramos em uma corrida frenética para alcançá-la e, quando isso acontece, optamos pela infelicidade. Eis a resposta.

22 de novembro de 2009

Estamos de volta: finalmente acabou

Bom, depois de cerca de dois meses sem fazer qualquer tipo de postagem nesse singelo espaço virtual, eu e nossa cara amiga Giselle retornaremos, gradualmente, à vida normal.
Esses últimos tempos não foram nada fáceis. Brigas, discussões, aprendizados, erros e, sem sombra de dúvidas, muitos acertos.
O mais importante disso tudo foi aprender cotidianamente com as pessoas que estavam ao nosso redor. Nesse intervalo, percebi quão volúvel ainda são os sentimentos dos seres humanos: fraqueza, força, desespero, tristeza, alegria, medo, angústia.
Pode parecer discurso dramatúrgico, mas foi incrível perceber que, apenas ao elaborar um projeto editorial de uma revista, você observe o quanto somos HUMANOS.
Se eu pudesse voltar no tempo, entretanto, não faria nada de diferente. Deixaria tudo como está, da mesma forma. Os xingamentos, as discussões, as cobranças. Absolutamente tudo, não mudaria ou alteraria uma única linha, parágrafo ou letra.
Por quê?
Porque as coisas perderiam o sentido. Simples.
O fato é que, embora esse texto esteja horrível, sim, eu assumo, o blog está de volta. Nao sei se melhor ou pior, mas um coisa tenho condições de afirmar: ele não será mais o mesmo.

28 de setembro de 2009

Ausência...

Dentro do possível iremos atualizar nosso espaço.

Provas, trabalhos, enfim... a faculdade nos deixa meio pirados...

Logo voltamos.

Logo!

7 de setembro de 2009

Planos frustrantes

[...]
Era todo desajeitado. Simples, pragmático, calado. Tinha uma maneira peculiar de viver a vida. Deixava a barba crescer para que não enxergassem tamanha sensibilidade. Cabelo razoavelmente grande, cheio de pontas. Ar rebelde a algo melancólico.

Aquele dia seria diferente. Havia alguma coisa especial. Acordou esperando um presente que, talvez, nunca recebesse. Animado, imaginou os detalhes mais sórdidos, sem ao menos levantar-se da cama.

O que diria no exato momento, quais seriam as consequencias; traçou tudo minuciosamente. Quando nada escapava do seu controle, resolveu encarar o que estava por vir.
Ao descer as escadas, nenhuma surpresa. Os pais logo o abraçaram e proferiram-lhe uma porção de palavras agradáveis.

Alegre com o belo começo de manhã de sexta-feira, ficou ainda mais ansioso. Os amigos, tanto os mais próximos quanto os mais distantes, vieram ao seu encontro. Uns deram-lhe abraços e dissertaram por alguns minutos. Outros, retraídos, apenas um aperto de mão repleto de energias positivas.

Pessoas que, até então, mal o conheciam também falaram com ele. Queriam saber absolutamente tudo. Tirar o atraso de anos sem qualquer tipo de contato.
Embora todos o olhassem de maneira diferente, pela primeira vez, sentiu que a frustração estava se aproximando.

Com o decorrer do dia, tudo que imaginara transformava-se em pura utopia. Em meio as palavras, discursos e abraços, aquilo que mais aguardava não aconteceu. Sua ideia, matematicamente estruturada, milimetricamente traçada, fracassou, sem ao menos dar indícios de ser postergada.

Voltou para casa. A família tentou ovacioná-lo novamente. Quieto, foi ao banheiro e aparou a enorme barba, que já não fazia sentido estar ali.
Percebeu que tantos planos não se encaixavam mais em sua vida, principalmente se forem alheios a atitudes esperadas. O tempo que perdeu naquela manhã, tentando prever a incerteza com convicção, se foi para sempre.

Decidiu que, a partir daquele dia, não viveria mais sob custódia do futuro. Não esperaria que fizessem por ele o que passava horas imaginando.
O tamanho da barba seria seu medidor particular. Ela não ficaria muito grande, mas nem por isso seria feita diariamente. Estava simplesmente à mercê do agora.
[...]

26 de agosto de 2009

E por onde anda a notícia?

E a quantas anda isso daqui?


Falta-me inspiração para escrever hoje. Ontem e anteontem também, como já deve ter percebido.
Há tanta coisa estranha acontecendo, que estou como uma barata tonta pensando naquilo que pode ser discutido

.
.
.

Ok, hoje dois assuntos me vêm à mente: a briga Record x Globo, e outro recentemente abordado aqui, sobre o homem do bigode, José Sarney (me dá um emprego, moço?)

Porém, cada dia que passa, sinto-me mais desnorteada àquilo que realmente importa.
O que a mídia destaca, afinal? O que, como cidadã comum, pagadora de impostos, trabalhadora, estudante de jornalismo e questionadora compulsiva, o que de fato mais me interessa?

O que é fato?
O que é fato social? (oh, Durkheim, que saudade...)

Será que a mídia deu uma amornada naquilo que nos corrompe diretamente, para enfatizar o vencedor de A Fazenda e seu milhão de reais? - pobres fiéis; O monopólio da Globo exacerba-se (sim, Edir Macedo comprou os direitos do documentário "Muito Além do Cidadão Kane" e lá em sua arcauniversal.com é possível assistir na íntegra o que há alguns anos foi censurado à mando daa TodaPoderosa); O "- Vamo arrebentar!" do bispo em sua propaganda-reportagem sem intenção alguma veiculada pelo Câmera Record (ou Repórter Record, corrijam-me se eu estiver errada... esses nomes plagiados me confundem!) há algumas semanas mostrava as garras do desafiante; o espaço ofertado pela Rede Globo para mencionar a denúncia ao ministério público sobre o faturamento da Igreja Universal (agora arrebenta, Record!)... Nesse turbilhão, onde foi parar o senhor do bigode?

Aliás, bigode está na moda...Não é,Roger Abdelmassih (isso sim é absurdo!!)




Dinheiro nosso envolvido de todas as formas. Como uma boa fiel que não sou (nem acredito nisso tudo ai que o Macedo prega), hoje não é meu dinheiro, mas tivesse eu uma mente mais influenciável... Agora, o que é meu, seu e de todos nós emprega uma família e agregados de forma superfaturada, faz homenagem póstuma em todo o estado do Maranhão à figuras publicas que nem faleceram e me faz acreditar que vivo numa perfeita máquina de corrupção.

O que tem mais relevância hoje?

Hoje não vou aprender a sambar... nem quero entender como se faz pizza.
Mas que tudo me entristece olhando ao meu redor, ah, é fato.
(Ohhh... o fato!!)

16 de agosto de 2009

Velhinho batuta

Nem sei exatamente como começar esse post. Sei lá, acho que é mais uma analogia do que algo de cunho crítico e social.
Nessa semana, tive o privilégio de realizar minha primeira cobertura jornalística, enquanto futuro profissional da imprensa. Acho que não preciso dizer que foi incrível. Absorvi cada momento daquela experiência.

Um jornalista, com aproximadamente quarenta anos de profissão, me acompanhou. Fiquei feliz em saber que ainda existem pessoas agradáveis, sempre com uma história na ponta da língua: a palavra certa, na hora certa e no momento certo.
Humildade: ele trabalhou nos maiores veículos de comunicação do Brasi. Eu? Um mero estagiário, confuso, assustado e que traz o peso de ser bom, mas ainda não confia em si mesmo.
Ele poderia ter me tratado com indiferença, arrogância e desprezo. Mas, com toda classe e elegância, que só os jornalistas têm, optou pelo diálogo, tranquilidade e, certamente, muitas perguntas. Era tudo meio incipiente e, ao mesmo tempo, baqueado. Às vezes, parecia que estávamos no mesmo patamar: fosse no começo de carreira ou décadas de trabalho.

Confesso que aquele Sr. até tentou me testar. Perguntou sobre Fernando Morais. Felizmente, tinha um conhecimento razoável sobre o escritor/jornalista.

O mais incrível, entretanto, estava por vir. Sem uma única anotação, ele conseguiu redigir um texto rico e sem erros informacionais. Eu não conseguiria fazer isso nem se tivesse o dead line de três dias.
Bons contos e uma memória seletiva de dar inveja.

Trata-se de uma das dez pessoas que você deve conhecer em toda sua vida.

7 de agosto de 2009

Deixa o Suplicy cantar, vai!


A semana foi bastante tensa no cenário político nacional. A sociedade brasileira presenciou duas discussões entre os engravatados, ambas, inclusive, envolvendo "Renanzinho", senador do PMDB e assim carinhosamente chamado por Mônica Veloso.
Tasso Jereissati e Renan Calheiros quase chegaram às vias de fato, na última quinta-feira. Conseguiram até mesmo tirar os holofotes de José Sarney. Parabéns aos dois pelo discurso altamente refinado.

Agora me diga, para que tudo isso?
A população está farta de ouvir tantas lorotas, com o uso excessivo da retórica vazia.
O Conselho de Ética fechou a semana, como diria Paulo Bonfá, com chave de bosta, arquivando as sete denúncias contra Sarney. Paulo Duque, presidente do conselho, alegou que as acusações eram embasadas em recortes de jornais, sem documentos relevantes.

Se for para escutar tudo isso, que Suplicy continue cantando. Ele, que já nos prestigiou com Blowin' the wind, do Bob Dylan e até Racionais MC, soltou a voz em Father and Son, do Cat Stevens.
Sugiro uma campanha, nesse humilde espaço virtual, para que senador petista cante o dia inteiro durante as atividades políticas do congresso. Quem sabe assim nossos ouvidos não param de ser confundidos com vasos sanitários.


Vídeo e matéria do site Terra:

http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI3912055-EI7896,00.html






4 de agosto de 2009

Sarney, o lutador


Ontem, dia 03/08, o recesso parlamentar chegou ao fim. Obviamente, a situação foi a mesma das últimas semanas: a possível renúncia do ainda presidente do senado José Sarney.
Com uma discussão calorosa entre os senadores Pedro Simon, Fernando Collor e Renan Calheiros o clima esquentou bastante.
Mas e Sarney? Afinal, qual será sua postura mediante o bombardeio proporcionado pela mídia e a opinião pública?

José Sarney é um pugilista. Sua atuação é tão fantástica quanto à de Mickey Rourke em "O lutador".
Esse filme, por sinal, recebeu duas indicações ao Oscar 2009, inclusive a de melhor ator.

O longa conta a história do lutador Randy, mais conhecido como "Carneiro". Após sofrer um ataque do coração, ele é impedido de subir aos ringues. Todavia, sua vida pessoal é um verdadeiro fracasso. Logo, não vê outra alternativa a não ser voltar a lutar.

O clima para Sarney é, sem dúvidas, insustentável. Até o presidente Lula lavou as mãos. Entretanto, ele insiste em não abrir mão da cadeira; um verdadeiro lutador, no melhor estilo Carneiro.

Não se assustem caso um dia desses vejam o bigodinho matusalém batendo nos ombros e assustando seus adversários. Afinal, o que resta para Sarney é apenas a política, assim como para Randy restou apenas o combate.
Sarney fez da política o seu ringue particular...




15 de julho de 2009

Convivendo com a realidade

Pois é, quando penso que já me deparei com tudo nessa vida, surge algum elemento novo e me mostra o quão inocente ainda sou.
Assistindo ao telejornal de menor exigência da Rede Globo, o Jornal Hoje, percebi o quanto nossa dura realidade, apesar de assustadora, é conduzida com tanta naturalidade.


Tema da reportagem: aprenda como agir caso seja surpreendido por um tiroteio.
Não, infelizmente, você não leu errado.
Pergunto eu. Tudo bem que o número de vítimas por balas perdidas é alarmante. Mas cabe a um veículo de comunicação, que tem alta visibilidade e um padrão qualitativo, elaborar esse tipo de matéria?
É o atestado comprovado e assinado da incompetência da mídia brasileira.


Pensando melhor, o título poderia ser outro: Aprenda a conviver pacificamente com a violência.
Ou: Manual eletrônico da bala perdida.

O papel da imprensa, a meu ver, tem outra conotação. Ela deve questionar, indagar, pressionar; mostrar uma vertente que as pessoas não têm acesso.
Essa reportagem, afinal, ratifica o posicionamento contrário da coisa.

O link para que tirem suas próprias conclusões:

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1080581-7823-APRENDA+A+AGIR+CASO+SEJA+SURPREENDIDO+POR+UM+TIROTEIO,00.html


E olha que o Evaristo Costa tentou dar um ar de seriedade à coisa. Se Sandra Annenberg estivesse presente, ela o faria dando risada, isso é fato.

9 de julho de 2009

Gay Talese


Terça-feira, dia 07/07, no Masp, tive o privilégio de participar de uma palestra com um dos ícones do jornalismo: Gay Talese. Bom, sou meio suspeito para dizer se aprovei ou não, já que sou um grande fã desse talento literário.


De qualquer forma, dois pontos do seu discurso altamente enriquecedor me despertaram a atenção. O primeiro deles foi referente às coisas que o motivaram a escrever. Gay começou sua carreira no jornal "The New York Times", como repórter esportivo. Fazendo a cobertura de um luta, passou a se interessar não pelos lutadores e o combate, mas sim pelo árbitro que exercia essa função há mais de 25 anos.
Enviado a uma partida de futebol americano, estava pouco se importando com o jogo em si, mas com a beleza exorbitante da grama; quem a cortava e tomava conta dela?

Senti uma enorme felicidade ao escutar isso. Quem acompanha esse blog sabe que, às vezes, costumo escrever e, por que não, descrever sobre coisas fora do contexto real.

Outra parte bem bacana, mas não muito inovadora, foi o momento em que foi questionado sobre o que significa ser um bom jornalista. De maneira calma, tranquila e muito inspiradora, o norte-americano respondeu: "It's only necessary to be able to tell a good story".


"Ser capaz de contar uma boa história". Se isso for primordial para continuar seguindo meu caminho, acho que estou no rumo certo...


5 de julho de 2009

Enquanto isso, lá na Região Norte...

Não, eu não vou falar sobre o Michael (prontofalei!).

Tá bem, eu ouvi Michael na minha infância (não sou tão idooosa assim), imitava sua clássica dancinha no meio da sala no domingo a noite assistindo seus clipes no Fantástico e acompanhei sua decadência recente.

(Prontofaleidenovo!)

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.
.

Também não vim dizer nada sobre o Tricampeão Corinthians, que este ano vem me enchendo de orgulho... (essa eu não podia deixar de mencionar, rs).




Bom, isso não vem ao caso. Vamos olhar um pouco para o que nos afeta?
Ouvi há um semana no rádio um leve veneninho sobre o nosso último militar (e eu sou o bozo!) José Sarney... Veneno que retrata fielmente o caos do estado do Maranhão.

"O dono do ´Pudê´


No Maranhão...
- Para nascer, Maternidade Marly Sarney;
- Para morar, escolha uma das vilas: Sarney, Sarney Filho, Kiola Sarney ou, Roseana Sarney;
- Para estudar, há as seguintes opções de escolas: Sarney Neto, Roseana Sarney, Fernando Sarney, Marly Sarney e José Sarney;
- Para pesquisar, apanhe um táxi no Posto de Saúde Marly Sarney e vá até a Biblioteca José Sarney, que fica na maior universidade particular do Estado do Maranhão, que o povo jura que pertence a um tal de José Sarney;
- Para inteirar-se das notícias, leia o jornal O Estado do Maranhão, ou ligue a TV na TV Mirante, ou, se preferir ouvir rádio, sintonize as Rádios Mirante AM e FM, todas do tal José Sarney. Se estiver no interior do Estado ligue para uma das 35 emissoras de rádio ou 13 repetidoras da TV Mirante, todas do mesmo proprietário;
- Para saber sobre as contas públicas, vá ao Tribunal de Contas Roseana Murad Sarney (recém batizado com esse nome, coisa proibida pela Constituição, lei que no Estado do Maranhão não tem nenhum valor);
- Para entrar ou sair da cidade, atravesse a Ponte José Sarney, pegue a Avenida José Sarney, vá até a Rodoviária Kiola Sarney. Lá, se quiser, pegue um ônibus caindo aos pedaços, ande algumas horas pelas 'maravilhosas' rodovias maranhenses e aporte no município José Sarney.

A propósito...

Não gostou de nada disso? Então quer reclamar? Vá, então, ao Fórum José Sarney, procure a Sala de Imprensa Marly Sarney, informe-se e dirija-se à Sala de Defensoria Pública Kiola Sarney...

Seria cômico se não fosse tão triste...."

Pois é. Agora me diz: o que eu faço com o Dia do Fico?


Fonte:http://www.primeiroprograma.com.br/site/website/news/show.asp?nwsCode={3F8F833D-35B3-457B-B23C-F1FC852FC663}

30 de junho de 2009

Nothing else matters

Para quem não sabe, o título desse post é o mesmo de uma das músicas mais conceituadas da banda norte-americana Metallica.
Talvez não tenha encontrado termos em português suficientemente hábeis a descrever meus sentimentos na noite do dia 29/06/09, assistindo ao programa CQC, na Band.

Danilo Gentili foi ao congresso e promoveu o famoso "teste de qualidade" com nossos representantes políticos. Ok, tinha consciência que a coisa por lá era grave, mas não precisava ser "estupidamente grave".

Como já dizia George Orwell em sua fantástica obra, 1984: "ignorância é força".

Grande parte dos engravatados não sabia quais países faziam parte do BRIC, o que significava o dia D e o que tratava a lei Maria da Penha.

Não consegui achar graça da situação. Muito pelo contrário, senti nojo e uma raiva incontrolável.

Entretanto, deixei o niilismo tomar conta das minhas veias, pelo menos uma vez, e gritei bem alto: NOTHING ELSE MATTERS - NADA MAIS IMPORTA


Vejam com seus próprios olhos:
http://www.youtube.com/watch?v=qyFlNZRLuGc

23 de junho de 2009

Presidente, presidente...


Bom, se tem uma coisa que eu sempre friso nesse blog é o cuidado com nossas queridas e humildes palavras.

Ao serem profanadas, é necessário que as "calculemos" com exatidão. Um único descuido e BINGO, falamos asneiras e não nos demos conta disso.

O argumento acima deve ser seguido à risca, principalmente, se o responsável for representante do executivo. Mais especificamente Luiz Inácio Lula Da Silva, vulgo barba. Se existisse um campeonato mundial por besteira desferida em curto espaço de tempo, ele, sem sombra de dúvidas, ganharia sem fazer muito esforço.

Qual presidente do mundo teria o "dom" de comparar a balbúrdia das eleições iranianas à sensação de perda de uma torcida de futebol?
E José Sarney, a múmia com 500 anos só de vida política. Seus atos secretos também vão impedi-lo de ser julgado como uma pessoa normal? Segundo Lula, ele tem história na política brasileira e não pode ser tratado convencionalmente.

Acho que ele precisa ler mais esse singelo espaço virtual. Tento, com muito carinho e cuidado, ensinar um pouco do zelo pelos verbetes. Vou encaminhar um e-mail com o endereço do blog. Quem sabe assim "as duas mãos" não recebe um patrocínio federal e, de quebra, ajuda o barba com suas palavras pouco refletidas...

19 de junho de 2009

Qual o nosso futuro?


E agora, quem poderá nos defender?!


Será que viveremos um novo momento onde qualquer um poderá fazer aquilo que nos preparamos por durante no mínimo 4 anos para seguirmos como profissão?
Eis minha dúvida.


Talvez em breve veremos a mídia repleta de uma dessas aberrações que apresentam programa de auditório à noite numa dessas redes de televisão que se dizem em expansão e não seguem linha alguma, a não ser a da baixaria...


Uma coisa é certa: minha paixão pelo jornalismo é escolha de vida, e não mudará. Ainda acredito no que decidi para o resto dos meus dias.

16 de junho de 2009

Brincando com as palavras


Confesso, um pouco envergonhado, que certas expressões, inegavelmente, não podem ser banidas do nosso vocabulário.

Por mais que a raiva, a mágoa e o sentimento momentâneo façam com que "vomitemos" palavras ingratas.

Ingratas, sim, por traírem uma condição espiritual, antes retroagida e encoberta pelo vazio cognitivo.

Aprendi, aos poucos e com duros golpes, que não devemos encurtar o repertório linguístico, única e exclusivamente pelas circunstâncias da vida, mas deixá-lo à mercê do bom senso.

Cabe a mim decidir pelo sábio uso delas. Eis o intuito deste blog...




13 de junho de 2009

Obrigado


Só gostaria de agradecer às coisas simples, porém cruciais:
Às risadas incessantes, às lágrimas intermináveis, às músicas entrópicas, os doces estragados, os filmes odiados, os artistas renegados, à dança imperfeita, o sonho utópico: TUDO.
Um breve e singelo ato de contemplar o lado obscuro que enobrece a vida, a essência, o ser.





2 de junho de 2009

Quem é vivo sempre aparece!

Entendo que temos aproximadamente três meses na rede, com essa nova casa, e que existem blogueiros loucos para me matar.
Mas estou aqui novamente... e podem brigar comigo pelo meu sumiço o quanto quiserem!
Eu mereço.
O fato é que contratempos tecnológicos vêm me rondando.
Estou prestes a sanar isso e começar a ficar mais perto. Portanto, vamos ao que interessa: o post abaixo! beijos!

27 de maio de 2009

Um pouco dos meus devaneios...

Um vazio cortante
Um temporal incessante
Incendeiam meu peito.
Esse olhar perdido e, à tiracolo, a falta de abrigo
Consomem meu coração de modo a penetrar na alma.
E recolho-me, busco meu eu.
Sinto e vejo o tempo passar
Aguardando o exato momento
Em que eu possa agir com precisão...
O medo mora ao meu lado.
Quando eu agir, ou não,
As portas se abrirão (aquelas que me levam a você, e aquelas que estão dentro de mim)
Meus pensamentos voam, livres e retornam a mente.
Estou sozinha, novamente.
Em busca de um instante devaneiar
Em busca à fuga da emboscada
Em busca da busca em me encontrar.

25 de maio de 2009

Ouvidos corintianos

Olhe, ou melhor, escute, confesso que não estou muito habituado a falar sobre sons, barulhos e ruídos. É que diante daquela situação tão calorosa, foi impossível deixar de sentir algo.
Eram gritos das mais diferentes entonações, vocabulários dos mais diversos portes; tudo conspirava a favor e dava vida ao ambiente futebolístico.

A emoção veio à tona com o eco da torcida, o movimento da bandeira e o hino do Sport Club Corinthians Paulista. Embora não tivesse muitas pessoas no estádio, a essência de cada som era externada, transformando-se em uma adrenalina incomparável.
Eis, então, o apogeu sonoro: o gol. Uma maravilha, diga-se de passagem. Vozes emergiram subitamente e seguiram o coro constante da mesma nota musical.

Foi então que percebi que tudo ali estava intensamente conectado. O som da criança chorando, os berros exorbitantes do vendedor de amendoim, os gritos e batuques permanentes das torcidas organizadas, os xingamentos e palavras de baixo calão: tratava-se da magia do ambiente. Nada seria igual, caso faltasse algum desses elementos. Por um momento, tentei minimizar tal importância, prestando atenção apenas no jogo. Mas quem disse que a partida independia dos aparatos listados acima?

O barulho apoteótico veio com o segundo gol do Corinthians. Naquela hora, foi por água abaixo toda e qualquer relutância que negligenciava o som. Outro sentido também recebeu influências, a visão: tudo estava muito mais belo e perceptível. Nem o gol adversário conseguiu diminuir o ímpeto ensurdecedor de todos que estavam ali.
O apito final do árbitro tratou de dar fim à música involuntária. Tampam-se os ouvidos e encerra o espetáculo.

4 de maio de 2009

Sentimental, melancólico...


"Não receberás meu amor e, consequentemente, meu carinho.
Não terás meu ódio, rancor ou mágoa.
Não esboçarei um sorriso ou uma gargalhada contagiante.
Não te olharei com desprezo e muito menos com desdenho.
Não escutarás palavras ríspidas e, tampouco, bonitas e sinceras.
Não merecestes nenhum indício dos meus sentimentos, sejam eles bons ou ruins.
Terás, sim, o meu silêncio.
Que ele seja a sua e a minha resposta.”

Esses versos podem não significar muita coisa. A imagem muito menos.
És um elo temporal e sentimental que não volta mais, NUNCA MAIS!








10 de abril de 2009

Dois dias que abalaram o mundo

De acordo com o cálculo matemático, dois dias possuem exatamente 48 horas, 2880 minutos e 172.800 segundos. Desrespeitando o raciocínio exato e linear, essa conta está errada. Com uma carga pesada e desproporcional para qualquer ombro humano, as já citadas 48 horas trouxeram uma bagagem memorável de acontecimentos, capaz de ensinar lições tão importantes que anos, décadas e séculos, certamente, não conseguiriam.

Nesse tempo, pude perceber o quanto a palavra é traidora, o quanto nossos atos, às vezes, são irreparáveis e o quanto nosso comportamento é circunstancial. Do céu ao inferno em um curto espaço temporal; esse é o lema que ratifica as marcas deixadas por essa tempestade emocional e cognitiva.

Pode-se aplicar, com uma dose de subjetividade, é claro, o conceito de “destempo”. Dois dias, dependendo da intensidade, podem ser mais impactantes e metaforicamente mais proveitosos. Se John Redd conceitua os primeiros passos da Revolução Russa como os “Dez Dias que abalaram o mundo”, posso parafraseá-lo com uma redução proporcional.

Deixo de lado o fato em si para contextualizar a angulação do tempo. Aprender com erros e acertos está aquém da cronologia. Hoje, portanto, estou mais forte e equilibrado. Pelo menos até que cheguem os próximos dois dias, que podem vir à tona no formato de duas décadas, dois anos ou, quem sabe, dois minutos.

21 de março de 2009

Saudosismo 21 não vivenciado

Nessa semana, realizei um grande sonho. Conversei e entrevistei um dos líderes do movimento secundarista em 68. Bernardo Joffily, editor do portal vermelho.org, abrilhantou ainda mais a relação jovem/política. Esse texto, portanto, faz uma reflexão sobre o envolvimento dos jovens com a política na atualidade. Cabe a nós pensarmos sobre isso.


Mediante tamanha passividade e, de certa forma, conformidade, chego à conclusão de que minha mente se sentiria muito mais aliviada, caso tivesse nascido em 1947. A frustração seria um tanto quanto menos densa, já que no tão aclamado e saudosista ano de 1968, teria a mesma idade que me encontro nos dias atuais: 21 anos.
E quem conseguiria imaginar que tal representatividade numérica pudesse ter conotações tão antagônicas? Ter 21 anos, em 1968, significava fazer parte de uma época em que os jovens questionavam, refletiam e reivindicavam.
O número 21 ia além do padrão juvenil estereotipado. Ele era sim um sinônimo de lutas e protestos em todo o mundo, fosse em Paris, com diversas manifestações dos estudantes, ou no Rio de Janeiro, com a histórica Passeata dos Cem Mil.
Hoje, lamentavelmente, a juventude é um reflexo da mediocridade, conduzida pela banalização midiática. Trata-se de um conformismo e incapacidade de exigir pequenas melhorias e mudanças que estão ao seu redor.
Toda a simbologia atribuída ao “21” foi reduzida a pó. Nos dias atuais, ele nem mesmo serve como idade mínima para “se” fazer uma tatuagem ou tirar a almejada carta de habilitação.
Oh, admirável juventude, representada pelo épico e transversal 21, rejeite esse contraste amedrontador. É incrivelmente extenso e rápido o acesso à informação. Não há razões cabíveis para “justificar” a omissão “injustificável”.
O saudosismo 21 não vivenciado, até certo ponto, pode ser considerado utópico e errôneo, principalmente por quem, de fato, o presenciou. Entretanto, meu estado de espírito atual permite que eu veja apenas seus aspectos unilaterais, ou seja, positivos.
Enquanto acreditar que o ano de 68 exibia com veemência o significado de ter 21 anos, continuarei a lamentar por não ter nascido em 47 e, conseqüentemente, fazer parte de uma geração consciente. Esse sentimento, portanto, insistirá em tomar conta de mim. Cabe aos demais despertá-lo também. Quem sabe assim, vestígios simplórios daquela época possam ressurgir, externando assim o valor do jovem.

6 de março de 2009

Palavras imutáveis

Não poderia deixar de fazer a primeira postagem, com um texto que traduz muito bem o meu estilo de escrita. É evidente que muitos vão "amar" ou, acertadamente, odiar a maneira subjetiva, pela qual eu vejo o mundo. Como já dizia um professor, minhas mensagens são transmitidas metalinguisticamente.
Por isso, deixo esse "presente" de boas vindas, e que realça a essência de todo e qualquer blog: a palavra, logo imutável.

[...
As bandas que escutava, hoje, não me transmitem mais nada.
Os filmes que julgava serem imbatíveis, hoje, são maçantes e clichês.
As garotas que gostava, hoje, se tornaram belos manequins de luxo.
As pessoas que admirava, hoje, são estupidamente vazias e ultrapassadas.
Os planos que tracei, hoje, são meramente infantis e melancólicos.
Mas os textos que escrevi, esses sim são imutáveis. Refletem a mais pura das emoções circunstanciais.
As lutas que ganhei, as batalhas que perdi: cicatrizes são formadas e as palavras surgem para me confortar.
Não me arrependo do que eu era e muito menos do que escrevi. Tenho sim orgulho de ser alguém que aprende diariamente com seus erros e acertos.
...]

28 de fevereiro de 2009

Re-início



Nossa, como foi difícil sair este blog.
Eu, Giselle, de maneira complicadíssima, tive de abandonar o meu antigo Sede de Devaneios, por força maior (um pc quebrado resume a história...). O Mr João, desanimado com o seu "Futebol Paulista" porque somente eu e uns caras da facul comentávamos, desistiu de postar lá.

Foi quando, na sala de aula, conversamos e resolvemos criar esta parceria, pra apimentar ou adocicar um pouco a vida dos caros leitores.

Dessa parceria criada, lá foram-se dois semestres... o João, enrolado... eu esperando a boa vontade dele. E, quando ele desenrolava, era eu quem tinha compromisso!

Mas enfim, emplacamos 2009 com a certeza de que o blog iria para o ar. E aqui estamos.

"Estudantes de jornalismo, prontos pra mudar o mundo" (caraca, exagerei...)

Vou tentar de novo:
"Estudantes de jornalismo, decididos a acrescentar algo a quem passar por aqui e a aprender com seus comentários, leitor." (será que tá melhor agora??)

Bem vindo ao nosso singelo espaço, ainda em construção.

Boa sorte a nós!