16 de agosto de 2009

Velhinho batuta

Nem sei exatamente como começar esse post. Sei lá, acho que é mais uma analogia do que algo de cunho crítico e social.
Nessa semana, tive o privilégio de realizar minha primeira cobertura jornalística, enquanto futuro profissional da imprensa. Acho que não preciso dizer que foi incrível. Absorvi cada momento daquela experiência.

Um jornalista, com aproximadamente quarenta anos de profissão, me acompanhou. Fiquei feliz em saber que ainda existem pessoas agradáveis, sempre com uma história na ponta da língua: a palavra certa, na hora certa e no momento certo.
Humildade: ele trabalhou nos maiores veículos de comunicação do Brasi. Eu? Um mero estagiário, confuso, assustado e que traz o peso de ser bom, mas ainda não confia em si mesmo.
Ele poderia ter me tratado com indiferença, arrogância e desprezo. Mas, com toda classe e elegância, que só os jornalistas têm, optou pelo diálogo, tranquilidade e, certamente, muitas perguntas. Era tudo meio incipiente e, ao mesmo tempo, baqueado. Às vezes, parecia que estávamos no mesmo patamar: fosse no começo de carreira ou décadas de trabalho.

Confesso que aquele Sr. até tentou me testar. Perguntou sobre Fernando Morais. Felizmente, tinha um conhecimento razoável sobre o escritor/jornalista.

O mais incrível, entretanto, estava por vir. Sem uma única anotação, ele conseguiu redigir um texto rico e sem erros informacionais. Eu não conseguiria fazer isso nem se tivesse o dead line de três dias.
Bons contos e uma memória seletiva de dar inveja.

Trata-se de uma das dez pessoas que você deve conhecer em toda sua vida.

Um comentário:

Diana disse...

Está ficando movimentado esse blog, hein?

Fazia tempo que eu não xeretava.

Fiquei feliz por essa sua primeira matéria "profissional".

Beijos.