28 de novembro de 2009

A felicidade...

O ser humano quer realmente ser feliz?
Essa é a pergunta que faço, após assistir a um dos filmes mais incríveis da história do cinema: Closer (a hipérbole é uma dádiva).
Sim, trata-se de um longa amplamente Hoolywoodiano, mas que, em sua essência, agrega valores humanísticos muito pertinentes e que nos fazem questionar o quanto almejamos a felicidade.
Na verdade, a felicidade é utópica. Utópica porque não queremos ser felizes. Utópica porque sempre encontraremos problemas nas situações mais perfeitas. Utópica porque se tudo beirar o perfeccionismo, a vida perde o sentido.
Closer dá uma verdadeira aula de comportamento e simplicidade quando o assunto é relacionamento entre indivíduos.
Muitas vezes nos perguntamos se tudo está sob controle. Se, de fato, as coisas são tão perfeitas assim.
A felicidade está cada vez mais distante. Entramos em uma corrida frenética para alcançá-la e, quando isso acontece, optamos pela infelicidade. Eis a resposta.

Um comentário:

Diana disse...

Teve dois pontos que eu concordei da crítica negativa que eu li sobre esse filme. Muito tempo passa durante a história e as pessoas bem ou mal evoluem.
O que não acontece no filme, sei que pode ser bem possível na realidade, mas é colocado de uma forma que parece o único posicionamento plausível.
As pessoas tem outros contextos sociais, não vivem só das relações amorosas. Acho esse discurso do filme um pouco doentio.

O lado bom é que essa realidade fotografada com um microscópio, mostra o quanto de problemas nós arranjamos e o quanto podemos ser mais facilmente felizes.

E para terminar de fato não existe amor em nenhuma das relações entre os quatro. É só sexo, posse e egoísmo. O que na minha opinião torna uma situação bem animal, longe de sentimento e razão.

ps: Eu adoro a Julia, mas no filme ela é a mais fraquinha. Exceto pela cena que ela conta da traição.

Beijos Charlie.