30 de julho de 2010

Por si só... acho que se foi

Eu estava sempre presente. Dava beijos, fazia carinhos, até cafuné.
Visitava, cultivava com minha outra mão.

Agora, só me resta recitar Leminski

"Eis que nasce completo
e, ao morrer, morre germe,
o desejo, analfabeto,
de saber como reger-me
ah, saber como me ajeito
para que eu seja quem fui,
eis o que nasce perfeito
e, ao crescer, diminui."